JORNADA DA MORDOMIA
Promovemos uma perspectiva redentora sobre o dinheiro, que amplie nossos círculos de compaixão e generosidade e que resulte em uma vida transbordante.
Entenda 03 aspectos fundamentais das suas finanças para que você possa estruturar e desfrutar uma Jornada de Mordomia.
3 Aspectos Fundamentais de Suas Finanças
01.
vida
Tenha clareza sobre os seus objetivos de vida.
Provavelmente você já ouviu alguém dizer “mostre-me seu extrato bancário e te direi o que é realmente importante para você”. Isso ilustra bem como as suas decisões financeiras são apenas uma evidência do que se passa no seu coração. Desta forma, mapear os destinos do seu dinheiro é um passo importante para responder à pergunta “Onde está o seu coração?”. O grande desafio a ser enfrentado acontece quando você analisa como tem usado seu dinheiro e descobre que os seus gastos não refletem suas verdadeiras prioridades. De fato, esta descoberta é também uma grande oportunidade para mudar os seus hábitos financeiros e realinhar o seu coração na direção do seu propósito de vida.
Através do planejamento financeiro, a Bridgen se propõe a trilhar essa jornada ao seu lado, que tem início na descoberta e/ou afirmação de seus princípios, crenças e valores, os quais definem o seu propósito de vida.
O princípio do tesouro nos ensina que o nosso coração deve estar nas coisas eternas e não nas coisas temporais. Embora sejamos responsáveis pela boa gestão dos recursos que Deus graciosamente coloca em nossas mãos, não podemos nos esquecer que estes recursos tem um propósito maior que o nosso sustento temporal. Não faz sentido acumularmos tesouros aqui na terra pois não há como preservá-los para sempre. Em contra-partida, aquilo que investimos no Reino de Deus, tem impacto eterno.
Acreditamos que existem formas práticas de viver este princípio desde já. Através de um orçamento mensal bem planejado, da alocação estratégica de investimentos e da prática intencional da generosidade nossos clientes passam a ter seus corações mais orientados a propósitos eternos.
“Não é tolo aquele que abre mão do que não pode reter para ganhar o que não pode perder” Jim Elliott
Estabelecer e definir o relacionamento com o cliente e coletar informações para o planejamento financeiro
Aqui se inicia a jornada do planejamento financeiro, onde o planejador e o cliente definirão em conjunto o escopo do projeto a ser desenvolvido. Clareza e transparência são elementos fundamentais para a construção de uma relação de confiança, que será a base para a coleta de informações qualitativas e quantitativas relevantes para o planejamento financeiro.
O ponto alto desta fase consiste na identificação e formalização dos objetivos de vida que estejam alinhados às crenças, valores e princípios de nossos clientes. Essa é a essência do planejamento financeiro focado no propósito de vida.
02.
dinheiro
Dimensione sua capacidade financeira atual e futura.
Para cada objetivo de vida estabelecido com base em nossos valores, princípios e crenças deveria existir uma linha de chegada financeira. Linhas de chegada nos trazem clareza sobre a quantidade de recursos e tempo necessários para a realização dos nossos objetivos.
Essa é uma abordagem focada na suficiência, a qual contrasta com um pensamento comum em nossos dias de que “mais é sempre melhor”. Responder à pergunta “Quanto é o suficiente?” trará mais liberdade para dizer “sim” às coisas que estão alinhadas com seu propósito e objetivos de vida e também para dizer “não” às distrações do “mais é sempre melhor”.
O dinheiro deve ser entendido como meio para a realização dos seus objetivos de vida, e não como um fim em si próprio. Mensurar e planejar quanto dinheiro será necessário para cada objetivo, e também quando esse recurso será utilizado, trará tranquilidade para você viver bem o hoje sem a preocupação de faltar no amanhã.
Quem ama o dinheiro nunca terá o suficiente. Quem ama a riqueza nunca se satisfará com o que ganha. Não faz sentido viver desse modo! Eclesiastes 5:10
O princípio do contentamento nos orienta a buscar paz em relação a nossa situação financeira, e a não sermos dominados pelo pensamento do “mais é sempre melhor”.
Tendemos, muitas vezes, a desejar os benefícios da riqueza material mas sem contabilizar os custos associados a ela. Quando definimos antecipadamente o quanto nos é suficiente, torna-se possível ter uma perspectiva de contentamento no dia-a-dia. Neste sentido, o planejamento financeiro contribui para mitigar incertezas financeiras que nos levam a pensar que “ter mais” resolverá os nossos problemas.
Através da definição das linhas de chegada podemos experimentar um contentamento genuíno a partir da vida como ela é.
“Somos uma espécie estranha. Podemos suportar qualquer coisa que Deus e a natureza possam lançar sobre nós, exceto a abundância. Se eu quisesse destruir uma nação, eu lhe daria abundância e então a teria de joelhos, miserável, gananciosa e doente.” Carta de John Steinbeck para Adlai Stevenson
Analisar a situação financeira atual, desenvolver e apresentar as recomendações de planejamento financeiro
Nesta fase, os objetivos de vida passam pelo filtro da análise financeira para a identificação das oportunidades e restrições impostas pela situação atual dos clientes. Há também a priorização das suas necessidades e objetivos a serem atingidos.
Com base nas informações fornecidas, tanto qualitativas como quantitativas, será desenvolvido e apresentado um plano de ação para atender tais necessidades e objetivos. Considerando cenários de curto, médio e longo prazos, serão elaborados fluxos de caixa, estratégias de investimento alinhadas ao perfil de tolerância a riscos dos clientes, recomendações quanto a gestão de riscos (seguros) e planejamento tributário e sucessório.
Clareza e transparência devem permear o plano financeiro de forma a permitir que decisões bem fundamentadas sejam tomadas pelos clientes a partir das recomendações apresentadas.
03.
impacto
Potencialize seus investimentos.
Os nossos recursos financeiros são dados por Deus para serem usados em objetivos também dados por Deus. O propósito de Deus para suas finanças inclui a provisão, o contentamento e a satisfação da sua família como participantes no reino de Deus, bem como o cuidado do mundo através da prática da mordomia cristã e generosidade. Cuidar dos que estão perto sem perder de vista os que estão mais longe, e estar atento ao momento atual sem perder o foco naquilo que é eterno. Esta visão mais ampla sobre o uso das suas finanças posiciona o dinheiro como um meio relevante para o fim maior da redenção de toda a criação.
A partir de uma perspectiva bíblica sobre mordomia, o uso do nosso dinheiro deve ser um testemunho daquilo que realmente é importante para Deus, o dono de tudo. Isto é possível quando definimos as linhas de chegada para os nossos objetivos de vida e então investimos de forma generosa o excedente naquilo que promove benção e desenvolvimento humano. Nos tornamos canais para cumprir aquilo que Jesus se propôs a fazer:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para trazer as boas-novas aos pobres. Ele me enviou para anunciar que os cativos serão soltos, os cegos verão, os oprimidos serão libertos, e que é chegado o tempo do favor do Senhor”. (Lucas 4:18-19)
O recurso de Deus, confiado em nossas mãos, sendo usado para impactar a sociedade em suas diversas áreas como economia, liberdade, saúde, justiça e tantas outras.
Ensine aos ricos deste mundo que não se orgulhem nem confiem em seu dinheiro, que é incerto. Sua confiança deve estar em Deus, que provê ricamente tudo de que necessitamos para nossa satisfação. Diga-lhes que usem seu dinheiro para fazer o bem. Devem ser ricos em boas obras e generosos com os necessitados, sempre prontos a repartir. I Timóteo 6:17,18
A cada vez que praticamos a generosidade nos assemelhamos mais à imagem de Deus que é o grande doador. Tendemos a olhar o mundo e tudo o que nele há como algo a ser conquistado, sejam pessoas, cargos, bens e/ou dinheiro. No entanto, só temos acesso a todas essas coisas porque é Deus quem nos dá. O exercício da generosidade reverte a lógica do esforço humano na direção de obter e conquistar bens e recursos materiais para uma perspectiva mais alinhada ao caráter de Deus, onde o que mais importa é o doar, abrir mão, compartilhar. Essa perspectiva renovada nos liberta da mentalidade do “quanto mais, melhor”, e aumenta a nossa capacidade de impactar. Nossa visão é ampliada para ver não somente o hoje, mas a eternidade; não somente os mais próximos que amamos, mas todos, pois todos são amados por Deus. O planejamento financeiro é uma ferramenta eficaz para espelharmos de forma intencional a generosidade que Deus tem demonstrado para conosco.
“Deus usa a prática da generosidade para nos conformar a sua imagem. Quanto mais você fixar seus olhos em Cristo, mais generoso você se tornará. Quanto mais você praticar a generosidade, mais parecido com Cristo você será.” Randy Alcorn
Implementar as recomendações do planejamento financeiro e monitorar a situação do cliente
A implementação das recomendações envolve a prática de novos hábitos relacionados à gestão orçamentária, e também a escolha de produtos e serviços financeiros alinhados aos valores e princípios dos clientes, os quais servirão ao atendimento dos objetivos de vida estabelecidos.
A execução do plano financeiro pode demandar correções de rota ao longo do tempo devido a alterações macroeconômicas (externas) e das condições financeiras dos clientes (internas), tornando necessário um monitoramento periódico para evitar que o plano se torne obsoleto, inadequado e, até mesmo, prejudicial ao cliente.
O exercício planejado e intencional da generosidade assume um aspecto central nesta fase, representando o principal vetor de impacto social e espiritual a partir da boa gestão financeira.